2011-05-28

Um canteiro de relva nos Olivais Sul

Nos anos em que chove em Abril e Maio dá para ver que aquele relvado do bairro, que nos anos secos fica muito amarelado por esta altura, afinal contém uma grande variedade de plantas, estando longe de ser uma monocultura. Esta é uma vista geral do canteiro de relva em frente do prédio onde moro nos Olivais Sul:


além da relva existem muitos trevos que além de serem facilmente identificáveis pelo conjunto de três folhas (nunca vi um de quatro excepto em desenhos e logotipo dos alfa-romeos) têm nesta altura estas inflorescências, predominantemente brancas


que também aparecem aqui, numa área em que os trevos ocuparam quase todo o espaço disponível. O nome de trevo em inglês é "clover" e é fácil obter imagens da flor do trevo na internet


existe uma variante menos comum da flor do trevo , de cor lilás.


Como tenho uma máquina fotográfica nova que tem pixels em grande abundância optei por mostrar apenas duas das flores acima um pouco maiores. Isto não é verdadeiramente uma flor mas uma inflorescência, cada um cos conezinhos é que é uma flor


um pouco ao lado estavam estas pequenas flores amarelas que mostro muito ampliadas numa imagem mais à frente


e ainda outra variedade de florinhas amarelas


que mostro aqui mais ampliadas. O observador mais atento notará que a falta exactidão na focagem continua a ser um dos meus pontos fracos como fotógrafo, mas fica-se com uma ideia


existe ainda uma terceira variedade de flores amarelas, cor muito popular nestas pequenas flores


e ainda esta, que pelo tamanho das folhas da relva se vê que foi bastante ampliada


fotografei depois esta florinha lilás, tendo recorrido ao pós-processamento para ver se ficava mais focada mas sem grande sucesso


tendo tido mais sorte na focagem desta outra variedade lilás, com 5 pétalas, número muito comum nas flores


depois fotografei as numerosas espigas que flutuam ao sabor do vento enquanto não passa o cortador de relva (que tão pouco poupa as florinhas...)


e aqui estão muito ampliadas as primeiras florinhas amarelas que mostrei lá atrás


ainda ficaram para a posteridade estas de côr vermelha


e para finalizar mais umas tantas amarelas.


Este ano portanto optei por florinhas no seu habitat. Contudo, existem tantas florinhas destas por aí espalhadas que noutro ano ainda volto a fazer arranjos florais como os que fiz aqui e aqui.

2011-05-23

Quinta Pedagógica dos Olivais

A proximidade das praias magníficas nas proximidades de Lisboa contribui para que os parques da cidade não sejam tão usados como seria desejável. A Quinta Pedagógica dos Olivais será uma excepção, mantendo um conjunto muito representativo de animais domésticos tais como vacas, burros, cavalos, ovelhas, cabras, porcos e muitas aves de capoeira. Tem também uma secção com plantas diversas, para que as crianças não pensem que as alfaces nascem nas prateleiras dos supermercados e várias "oficinas" onde, por exemplo, se coze pão.

Como as pessoas deixaram de viver em quintas e estes animais não estão normalmente no Jardim Zoológico, esta quinta pedagógica, cuidadosamente gerida pela Câmara Municipal de Lisboa, é um local muito procurado, com um corropio de visitas escolares e uma presença assídua dos habitantes do bairro dos Olivais, designadamente dos mais novos e presumo que doutras zonas de Lisboa.

Esta foto dá uma ideia da animação num dos relvados, com um cavalo branco ao fundo


e esta outra mostra, além dum edifício onde decorrem algumas das actividades educativas (ao fundo), uma agave cuidadosamente aparada, suponho que para evitar que as terminações pontiagudas das folhas constituam perigo para os visitantes mais novos. O corte recente das folhas tinha deixado uns losangos brancos (onde elas foram cortadas) em disposição muito geométrica. Talvez existam ali alguns números de Fibonacci.

Coqueiros em Lisboa

No outro dia fiquei surpreendido ao ver estes cocos a germinar no Horto do Campo Grande, em Lisboa. Não faço ideia do tamanho final com que vão ficar estas plantas quando chegarem a adultas mas é curioso germinarem tão bem por cá.

Coqueiros lembram-me às vezes a destreza com que o Prof.Cavaco Silva os trepou numas férias em S.Tomé e Príncipe, já lá vão muitos anos.

2011-05-18

Jardim Botânico do Rio de Janeiro (2)

Retomando a visita do Jardim Botânico do Rio de Janeiro do post de 28/Abril, passo a mostrar estas plantas surpreendentes:







Como se constata ao lado trata-se da Ravenala madagascariensis, planta da família STRELITZIACEAE, nome comum “Árvore-do-viajante”, nativa da ilha de Madagáscar.


Deve o seu nome ao facto de guardar água entre os pecíolos, podendo assim matar a sede a viajantes que conheçam esta característica.


Estas plantas são aparentadas daquela a cuja flor chamamos “Estrelícia”, originária da África do Sul, portanto não muito longínqua desta.


A imagem que mostro a seguir duma Estrelícia veio num dos power-points que me enviam, desconheço o seu autor.

2011-05-12

Martha Graham e Ryan Woodward

Ontem dia 11 de Maio de 2011, o Google tinha uma animação extraordinária, comemorando o 117º aniversário do nascimento da dançarina e  coreógrafa norte-americana Martha Graham:


 


Esta pequena obra-prima de animação foi feita por Ryan Woodward, autor desta outra curta animação "Thought of you", que parece um sonho :




2011-05-11

Caixa chinesa

Comprei há muitos anos uma caixinha chinesa, com 5,7 cm de altura, esmaltada segundo a técnica "cloisonné" que eu julgava ter sido inventada na China. Afinal a técnica nasceu no Mediterrâneo, foi usada no Egipto e muito no império Bizantino, tendo sido levada pelos comerciantes muçulmanos para a China apenas no século XIII ou XIV. Consiste na colocação de separadores metálicos que evitam a mistura das diversas cores do esmalte que vai recobrir a peça.

Lembrei-me da caixinha ao colocar a imagem do dragão do último post, porque associo frequentemente dragões à China, embora eles fossem também muito populares na Europa.

Esta caixinha apresenta casais de grous, com a sua característica crista vermelha e uma árvore talvez da família dos pinheiros. As imagens corresponderão na maior parte dos monitores a uma versão ampliada do objecto real. Não é uma peça preciosa mas é um produto artesanal muito interessante. Apresento-o numa sequência de 5 imagens.







2011-05-07

Vilnius

Ia eu dizendo há uns dias atrás que a beleza está à nossa volta, para a descobrir basta estar atento. Mas, como seria de esperar, a beleza também está longe, está em todo o lado.

Não fui a Vilnius para fazer uma verificação desta última frase mas também lá encontrei coisas bonitas.

Começo por esta vista parcial da igreja de S.Casimiro, do século XVIII.



A Lituânia era predominantemente católica, à semelhança da Polónia, talvez para marcar diferença em relação à igreja ortodoxa russa, vendo-se contudo também muitas igrejas ortodoxas. Com o domínio soviético a maior parte foi ou fechada ou convertida em salas de espectáculos, agora estão a regressar ao uso religioso tradicional. Curiosa nesta fachada a, por assim dizer, ausência das duas torres dos sinos que perdem a individualidade com a estrutura que as une.

Continuo com este parque no meio da cidade, com as folhas das árvores muito menos desenvolvidas do que em Lisboa.



Muitas vezes as minhas fotos ficam sem pessoas, às vezes perguntam-me se não vivia ninguém naquela cidade, foi o caso deste parque, num fim de tarde.

Não resisti aos reflexos dourados do sol quase a pôr-se nesta rua Gedimino Prospektas (neste caso com pessoas mas sem carros...):



Nem a estas três figuras à entrada de um teatro, na mesma rua de Vilnius


Gostei ainda deste prédio fortemente decorado


e da estátua lá de cima dum cavaleiro, com uma cruzinha no alto do capacete, a combater um dragão (será o S.Jorge?), que com a minha nova máquina fotográfica se pode ver muito ampliado aqui a seguir:

2011-05-01

A beleza está à nossa volta (2)

Olhando com atenção descobre-se que há muita coisa à nossa volta que merece um olhar mais demorado do que aquele que costumamos dispensar.

Como por exemplo este conjunto de simpáticos malmequeres, crescendo num canteiro da urbanização da Portela



ou um conjunto mais pequeno



fazendo agora um zoom sobre duas flores e colocando triângulos pretos nos cantos para as destacar melhor



recordando as sequências de fibonacci do girassol, daqui e daqui e rodando as mesmas flores para um aspecto mais geométrico