2017-09-15

O estuário do Tejo como espelho


Vou tirando umas fotos de vez em quando, a maior parte das vezes com o telemóvel, muitas vezes pensando que as vou mostrar neste blogue, mas nem sempre concretizo rapidamente a intenção e as fotos vão ficando nas pastas do PC à espera de serem mostradas.

Desta vez pensei em publicar esta foto de Setembro de 2014, num dia ao fim da tarde,



em que a superfície da água estava como um espelho. Lisboa é uma cidade ventosa e estas situações são menos frequentes e não sendo raras suscitam contudo maior propensão para tirar mais uma foto. Constatei que no meu blogue são frequentes estes espelhos à beira-rio, facilmente acessíveis fazendo busca de “beira-rio”.


Ao ver a foto apeteceu-me dar uma volta à beira-rio mas quando saí de casa apercebi-me que o vento presente não seria compatível com água espelhada. Ao pé do rio confirmei a minha espectativa de ausência de espelho:



Na margem ao pé da água viam-se as aves habituais, desta vez guinchos e alfaiates.


No mesmo percurso, sobre o lodo, vira na véspera duas alforrecas,


que era o nome pelo qual conhecia estes animais quando eles davam à praia no Algarve, tendencialmente em Setembro. Mais tarde conheci o termo “medusa”, na Wikipédia usam o termo “Medusozoa”. Nunca reparara na existência de uma forma em cruz.




Sem comentários: